Inesperado

#Sugestão de música para leitura: Haunted - Stwo

Ela estava ciente da presença dele e embora soubesse que não era algo tangível, ela o desejava. 
Ele era um cara lindo, charmoso e simpático. 
Tinham em comum as aulas, estavam na mesma sala, se viam todos os dias, interagiam e eram amigos, mas nada além disso. "Como poderia?" ... ela sempre pensou.
O tempo passava e a vontade sempre se acumulava a cada movimento que ela espreitava. O cabelo escuro caindo no rosto, a boca parecendo deliciosa. Mas não havia sinal de qualquer interesse recíproco, nem mesmo uma fagulha dele. 

Até que certa vez a aula foi em um laboratório da universidade na metade do primeiro tempo. Tudo corria muito bem como de costume, somente mais uma aula corriqueira. Mas como de costume sempre ficava uma dupla para organizar e limpar o local depois do uso, o que não levava muito tempo. Enquanto isso os outros alunos seguiam para a sala. 

Existia uma tensão nela, algo que fazia com que ela se arrepiasse. Ele estava no mesmo local, tão perto e sozinhos. 
Seu corpo tinha respostas automáticas..... A boca dela começou a salivar, os seios pesaram e aquele arrepio subindo do meio de suas pernas como um raio quente irradiando. Mas não... Ela não podia transparecer. 

Acabaram de limpar tudo com um contato corporal aqui e ali não intencional mas que agitava mais ainda o ar tenso em volta dela. Enquanto isso uma conversa trivial sobre nada importante. 

Tudo certo, limpo e devidamente organizado, trancaram a porta para se dirigir à sala e continuar a rotina de estudos.

Um longo corredor com algumas portas se interpunha no caminho, uma delas para a escada de incêndio que nunca era usada. Ali ela viu uma oportunidade e juntou toda a coragem (e loucura eu diria) para uma atitude impensada e impulsiva. 

A porta da escada estava à direita dela, ele também. Ela conhecia tudo como a palma de sua mão pois durante os intervalos e aulas vagas costumava ficar sentada naquelas escadas lendo, era sua melhor amiga sempre que tinha qualquer tempo livre. Por isso também sabia que nunca era usada por ninguém. Seu refúgio secreto.

Num movimento inesperado ela passou seu braço esquerdo na frente dele, já agarrando a maçaneta e abrindo a porta com facilidade. Seu corpo fez o trabalho de empurra-lo pra dentro. Ele sequer teve tempo de reagir tão inesperada a atitude dela. Num segundo ele estava caminhando no corredor e no outro estava num ambiente escuro, as costas na parede. A porta foi fechada com a mesma rapidez com que foi aberta mas com um toque suave, não houve qualquer estrondo ou barulho denunciando o movimento brusco.

Sem qualquer aviso a boca dela tomou a dele, seu corpo encostado no dele. De início o choque, mas cedeu, abriu os lábios e cedeu ao beijo. 

As mãos dele seguraram forte na cintura dela e depois subiu uma de suas mãos e agarrou seu cabelo firmando a boca dela na dele. Puxando seu corpo pra mais perto, como se isso os fizesse ficar pele com pele. A mão que estava na cintura desceu vagarosamente, aproveitando cada centímetro. 
Ele sentiu o tecido envolvendo aquela bunda fantástica. Quem diria que por baixo daquela roupa larga de uma menina retraída havia tanta curva.
Porém naquele dia ela estava de vestido, também largo o suficiente para esconder os volumes deliciosos que estavam escondidos nos lugares certos mas que estavam lá e de certa forma . A diferença é que, pra sorte dele (ou de ambos), estava mais acessível.

A mão dele puxou lentamente o tecido que subiu roçando a pele da coxa dela. A cada centímetro que o vestido subia, aumentava a excitação de ambos. 
Ele já conseguia sentir os seios dela rígidos contra seu corpo e movimentos suaves que denunciavam a sua vontade de levar além tudo aquilo. Ela, encostada nele, sentia o calor enquanto agarrava seu pescoço e cabelos. Sem interromper suas línguas no beijo extremamente quente em que se envolviam.
Sentia seu vestido subindo lentamente e os dedos dele roçando a pele dela, cada vez mais perto de não ter qualquer tecido impedindo o contato. 

Continua...... 
*atualizarei assim que possível, só voltar pra conferir.

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As mãos dele chegaram ao seu quadril, roçando sua pele e causando arrepios intensos. Logo os dedos se enroscaram na fina lateral da calcinha de renda. 
De início ela achou que ele iria simplesmente puxar para baixo para ter acesso livre, mas seus dedos correram pelos limites do fino e delicado tecido, indo cada vez mais ao Sul. 
Eles exploravam o limiar como uma criança testando limites. 
Os olhos dela se arregalaram em antecipação. Ele, sabendo exatamente o que causava, fez questão de fixar seu olhar nos olhos dela. Ter aquele controle sobre ela, conseguir ler seu olhar e sentir cada mínima resposta da pele dela o fazia sentir poderoso e o deixava cada vez mais excitado.
O medo do flagrante da atual situação deixava tudo ainda mais queste e explosivo. 
Ela estava quase explodindo de uma sensação que crescia em ondas dentro dela. Era como se seu corpo estivesse começando a pegar fogo de dentro para fora numa constante que só aumentava.

Logo os dedos dele chegaram muito mas muito perto do alvo e nesse momento ela sequer se lembrava de respirar. 
Ele avançou mais um pouco e sentiu que o tecido estava ensopado. Ela estava absolutamente pronta, e isso deixou ele ainda mais duro, como se isso ainda fosse possível. 

Avançou explorando o tecido molhado e encontrou o clitóris, nesse momento ela teve que se segurar e quase gemeu alto. Ele prendeu com mais força o corpo dela contra a parede e puxou delicadamente a cabeça dela de lado para chegar ao ouvido e sussurrou "shhhhh, fique quietinha ou vão nos descobrir. E você não quer isso, quer?". Ela negou de leve e quase imperceptível com a cabeça, sem soltar qualquer som, somente com a respiração extremamente pesada e entrecortada num esforço extremo de conter seus gemidos que imploravam para serem libertos. 

Logo essa exploração o levou até sua entrada que estava quente e enxarcada. Sentiu a pele dela, lisa, morna, convidativa.... Imaginou como seria poder entrar nela, penetrar ela e sentir cada centímetro mergulhado nela. Automaticamente puxou a calcinha de lado para ter melhor acesso e invadiu ela com dois dedos. Nesse momento ela se apertou contra os dedos dele, sem conseguir segurar por completo seu gemido, ficando na ponta dos pés pela surpresa da intensidade do ato e jogando a cabeça para trás em frenesi. 
Os dedos dele começaram a se movimentar entrando e saindo dela enquanto a boca dele aproveitava o acesso ao seu pescoço e dando leves mordidas em ritmo com os movimentos dela. 
Ele estava absorto no momento mas com muita atenção ao prazer dela, cada sinal... errar não era uma opção, ele faria daquilo inesquecível. Ela não desejaria somente, ele a enlouqueceria.

Ela abriu de leve as pernas para que a mão tivesse o devido espaço e pudesse se intensificar. Logo os dedos pararam de subir e descer e começaram a pressionar e aliviar o ventre por dentro. "puta merda, como ele sabia disso?"
Ela estava em choque pois ele achou aquele ponto mágico e se continuasse assim ela perderia o controle. 

Ele alternava entre o entrar e sair e a pressão certeira. O corpo dela começou a se movimentar ritmado aos movimentos dele. Ela queria mais e mais. Ele, sentindo a coxa dela se movimentando contra seu pau, estava quase em êxtase. A intensidade passou dos limites conhecidos por ele, nunca aconteceu de gozar sem os devidos toques e desta vez ele estava quase. 

Os gemidos começaram a escapar entrecortados e isso o deixava ainda mais excitado. Ela, sem perceber subiu uma das pernas e envolveu a cintura dele, um dos braços agarrando as costas e as unhas mostrando o tamanho do tesão dela. Ela juntou sua boca na dele querendo transformar dois em um num beijo quente, molhado, urgente e tão longo quanto possível. Gemendo na boca dele e se movimentando para que os dedos dele chegassem cada vem mais e mais perto do seu objetivo. 
Os dois , com o corpo grudado um ao outro, sentindo cada centímetro de seu corpo em ebulição.
Ele começou a intensificar os movimentos e os quadris dela ganhando vida própria acompanhavam. Respirar começou a se tornar difícil. 
Foi então que ele sussurrou no ouvido dela: "Goza pra mim"
O mundo naquele momento virou uma supernova em toda sua intensidade. 
O comando dele foi tudo que ela precisava. O corpo dela implodiu, a sensação começou em sua vagina e subiu pela coluna tomando parte de cada nervo, fazendo tudo girar.... a intensidade era terrivelmente deliciosa. Ela se apertou involuntariamente com força em torno dos dedos dele, mordendo o ombro dele para tentar fazer silêncio mas era demais e não suportou mais soltando um gemido de libertação sem mais se importar com um possível flagrante. 
Ele sentiu que ela escorria por seus dedos, por sua mão. O corpo dela se enrijeceu completamente e tremia. Ele teve que segurar com toda sua força para não gozar junto com ela pois isso causaria problemas para andar em público, sabia que ia doer mas iria ter seu momento assim que chegasse em casa. 













Comentários

  1. Pelo amor de Eru termina esse conto por favor, ele sempre acaba quando eu tô quase chorando

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